A Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea) realizou encontros para debater a situação das escolas no Estado. Um dos temas abordados na reunião entre os diretores das 26 escolas agrícolas do Estado e o superintendente da Educação Profissional do Estado do Rio Grande do Sul (Suepro), Luis André Sasso, e a secretária adjunta da Educação, Ivana Flores, foi o possível corte nos contratos de professores que vigoram até dezembro. No entanto, nesta semana, o secretário estadual da Educação, Faisal Karam, anunciou que não serão realizadas demissões no final do ano letivo de 2019.
O presidente da Agptea, Fritz Roloff, comemorou o anúncio destacando que a decisão é uma conquista das muitas ações desenvolvidas por entidades como a Agptea e o Cpers, que interagiram junto ao governo. Durante a Expointer, a Associação realizou encontros para debater a situação das escolas no Estado e um dos temas abordados na reunião entre os diretores das 26 escolas agrícolas do Estado e o superintendente da Suepro, foi justamente a situação dos professores contratados. As escolas relataram que em alguns casos se ocorressem cortes nas vagas, os setores educativos e de produção, como suinocultura, bovinocultura, avicultura, olericultura, entre outros, teriam que ser suspensos.
Na reunião com a secretária adjunta da Educação, a pauta foi a mesma. Na oportunidade, o presidente do Conselho de Diretores, Luiz Carlos Cosman, repassou também outras reivindicações da categoria. Em seu discurso, a secretária colocou a importância dos diretores levarem para o governo o que acontece com o ensino profissional no Estado.
Foto: Ton Silva/Agptea/Divulgação