A Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC) fecha 2024 como um ano de superação e importantes conquistas para o setor pecuário. Apesar dos desafios impostos pelas inundações que marcaram o início do ano no Rio Grande do Sul, a entidade se destacou pela realização de eventos que fortaleceram a pecuária de corte e o propósito da entidade em promover o melhoramento genético.
O presidente da entidade, Joaquin Villegas, fez um balanço de 2024 e projetou o próximo ano de 2025. Ponderou que 2024 foi um ano com características diferentes. “Por exemplo, começamos com as inundações no Rio Grande do Sul, a pior catástrofe climática do Estado, que prejudicou pecuaristas e agricultores, mas também foi um ano de superação”, ressaltou, lembrando que foram realizadas várias exposições “que não teriam condições de sair, mas que a pujança do povo gaúcho fez acontecer”.
Villegas observou, ainda, que foi um ano de contrastes, de um lado pela crise gerada pelas inundações, mas também pela comemoração dos 50 anos do Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo). “Realizamos a primeira Feira Nacional de Genética Promebo (Fenagen) para celebrar esta data. A associação ficou muito satisfeita com o retorno obtido de todos os criadores e anunciou uma segunda edição ainda melhor em 2025”, informou. Conforme o dirigente, todos aprovaram a ideia da Fenagen. “Nos pediram para seguir em frente e esse será um dos desafios para o ano que vem”, projetou.
O ano de 2025 marcará também o início de uma nova gestão de Villegas, de mais três anos, à frente da ANC. “Neste sentido, a ideia é seguir trabalhando nos mesmos moldes que viemos fazendo até agora, tentar levar a ANC até o criador, até os técnicos, sair da sede e ir ao encontro dos criadores para divulgar o registro genealógico e divulgar, sobretudo, o programa de melhoramento bovino, que é, digamos, o carro-chefe do melhoramento genético”, enfatizou.
O presidente da ANC projetou um 2025 que, segundo ele, tende a ser muito bom para o setor. “Essa é a expectativa: acredito que o preço do boi está reagindo, está voltando ao patamar que tem que estar, lembrando que viemos de três anos, não só de enchentes, mas também de secas terríveis”, pontuou.
Foto: Edu Rickes/Divulgação
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