A busca pela genética brasileira do Cavalo Crioulo de outros mercados pelo mundo vem chamando a atenção de criadores e entusiastas da raça. Nos últimos leilões realizados por criatórios brasileiros, vem chamando a atenção as diversas vendas para outros países. A última novidade é a venda para a Bolívia, realizada recentemente de forma particular a um agropecuarista do país.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Onécio Prado Junior, a entidade vem fazendo um trabalho de longa data no fomento pelo Brasil e também no exterior. “Temos visto bons resultados no Brasil, chegando ao Centro Oeste com o trabalho na pecuária, além de esportes como o Laço e as Rédeas. Temos também um trabalho em cima da vaquejada, com cavalos com características mais específicas, mas que o Cavalo Crioulo se adequa”, relata.
Prado Junior também destaca que as vendas para fora do país são reflexo deste trabalho de fomento, com ações como a realizada na Itália com o Freio da Europa, em 2019. “Também temos um trabalho para fora do Brasil, com os Estados Unidos nas rédeas, na Europa, onde tivemos ano retrasado o primeiro Freio de Ouro de lá, abrindo estas portas. Viemos fazendo um grande trabalho nesse sentido e sabemos que nosso cavalo responde bem a estas necessidades seja no esporte seja no trabalho”, observa.
O presidente da ABCCC frisa que esta abertura de mercado para a Bolívia chega também em uma modalidade que a entidade vem apostando, que é o trabalho na pecuária. “O país vem investindo muito na sua pecuária e isto mostra a necessidade do cavalo no trabalho na pecuária. É mais um mercado que procuramos trabalhar e estamos vendo no exterior é o cavalo para trabalho. E esta era uma fatia que queríamos atingir em especial no Centro Oeste na pecuária extensiva com o cavalo para esta função e agora abrindo também esta porta com o cavalo crioulo nessa atividade”, salienta.
O dirigente reforça que a entidade está acompanhando e apoiando os associados e criadores no mercado interno e também no mercado externo. “Vamos ajudar seja na parte burocrática e nos trâmites com as autoridades federais no sentido de facilitar para que consigamos cada vez mais ganhar o mercado fora do Brasil”, complementa o presidente da ABCCC.
Foto: Fagner Almeida/Divulgação
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