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Consumidor deve estar atento à cor e à umidade ao comprar noz-pecã para a ceia de Natal e Ano Novo

Nesta terça-feira, 26 de novembro, foi transmitido ao vivo o 7º episódio "Segredos da Pecan”. A live que vai ao ar pelo canal do YouTube do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan) e já é tradicional entre os pecanicultores, com troca de conhecimento sobre diversos assuntos ligados à cultura da pecan, nesta edição focou no consumidor final. Com a proximidade das festas de final de ano onde ocorre um incremento no consumo da noz, o organizador e apresentador da live, Lailor Garcia, convidou o engenheiro agrônomo André Cassol para dar dicas sobre armazenamento e como podem ser feitas as melhores escolhas de compra.


Em sua fala de abertura, Lailor Garcia destacou a necessidade de armazenamento correto da pecan desde a colheita até chegar à mesa do consumidor para que se mantenha a qualidade. O engenheiro agrônomo André Cassol confirmou a fala de Garcia. Pontuou que para manter esta qualidade, o trabalho começa na propriedade. Posteriormente, Cassol relatou que é preciso armazenar em refrigeração. A preferência, conforme o engenheiro, é de que estejam em embalagens herméticas.


Como alerta para o público em geral que vai comprar as suas nozes-pecãs para os pratos de natal, ou até servir à mesa junto com outros acompanhamentos, Cassol ressaltou sobre a oxidação das nozes e seu tom mais escurecido. “Um detalhe básico que a gente consegue identificar é na cor da noz-pecã. Ela não pode ser escurecida porque denota a questão da rancidez. Ela é uma noz clara, de bom tamanho, precisa ser, a maior parte inteira, e não ter mofo”, explicou o engenheiro agrônomo.


Quanto às sobras de pecan de um pacote aberto, tanto Lailor Garcia quanto André Cassol recomendaram o uso de potes com tampas herméticas. “Quanto menos contato com o oxigênio, o produto conseguirá se manter por mais tempo com as condições parecidas daquelas da época da colheita”, justificou Cassol. Já sobre umidade, o engenheiro agrônomo lembrou que o produtor e a indústria precisam de uma noz entre 4,5% a 5%, mas que o consumidor final não tem condição de ver a quantidade da unidade. Ela não pode estar mole, precisa estar tenra. No provar, é possível sentir se está bem úmida ou um pouco mais seca”, alertou Cassol. Já Garcia complementou que é possível essa verificação ao partir uma pecan pela metade com as mãos. “Se ouvir um estalinho, é porque está seca”, disse.


Este e outros episódios de “Segredos da Pecan” podem ser vistos no canal do IBPecan no YouTube. Lá, também podem ser encontrados outros vídeos com informações relevantes para quem já cultiva ou quem deseja iniciar o cultivo da noz-pecã. Uma seleção de receitas natalinas com pecan, complementa a lista de materiais.

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