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Expodireto contribui para levar informação aos alunos das escolas agrícolas


Os alunos das escolas agrícolas conseguem ampliar a sua visão do mundo agropecuário em feiras como a Expodireto Cotrijal, que está em sua 21º edição e ocorre em Não-Me-Toque (RS). A afirmação é do vice-presidente administrativo da Associação Gaúcha de Professores Técnicos do Ensino Agrícola (Agptea), Celito Lorenzi, que também é diretor da Escola Estadual de Educação Profissional de Carazinho (EEPROCAR).


Lorenzi, que visitou o evento ao lado do vice-diretor de produção, Luís Fernandes Pinheiro Meira, e do coordenador de estágios, Valmor Bissoto, salienta que é muito importante que os alunos visualizem o mundo que eles irão encontrar depois de formados, tanto no emprego quanto na área do empreendedorismo. Destaca que a feira mostra novos equipamentos, máquinas agrícolas, tecnologia embarcada, informática, produtos da agricultura familiar, produção de mudas, hortifrutigranjeiros. “Os estudantes podem se espelhar em todas estas iniciativas para, posteriormente, também empreender. E tem ainda a questão do atendimento ao público. Em contato até com ex-alunos que estão nas empresas, eles conversam e percebem como é realizado o trabalho junto aos clientes”, observa.


O conhecimento adquirido em eventos desta natureza é depois analisado e discutido em sala de aula com os professores. “São debatidos fatores como custo-benefício e o que é possível fazer dentro de uma propriedade rural em termos de investimentos para melhorar a produção. Nós temos alunos que que vivem na área urbana, outros que são filhos de produtores ou empregados rurais, e por isso é fundamental terem toda esta visão mostrada nas feiras”, salienta.


A EEPROCAR é pioneira em oferecer o Curso de Técnico em Agropecuária, e hoje já são cerca de dois mil formados nesta modalidade. A escola possui diversos setores nas áreas de pecuária e de agricultura, como: lavouras e máquinas, horta, pomar, vermicompostagem, suínos (sistema diferenciado ao ar livre com cabanas), coelhos, ovinos, gado de leite, de corte e aves.


O vice-presidente administrativo da Agptea ressalta, ainda, o trabalho da entidade junto às escolas, especialmente na questão da qualificação dos professores. “A entidade busca atender os seus associados, suas aspirações, tentando cobrir algumas lacunas deixadas pelo Estado”, finaliza.

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