O recurso da inseminação artificial na pecuária de corte vem trazendo expressivos benefícios aos seus usuários. Por meio desta ferramenta, o criador agrega valor genético em sua produção de forma a aumentar a produtividade e dar padronização aos rebanhos comerciais. Nesta temporada de vendas de primavera da pecuária gaúcha cada vez mais a tecnologia e a avaliação genética vêm sendo utilizados na escolha dos animais.
Para o presidente do Conselho Técnico da Conexão Delta G, Bernardo Pötter, a inseminação artificial, como já é de amplo conhecimento, apresenta benefícios para o sistema de produção animal. "Para a produção de gado comercial, ela permite que touros provados de alto potencial genético sejam utilizados em larga escala nos rebanhos em qualquer parte do país. Touros que estão no Rio Grande do Sul podem ser usados no Centro do país e vice-versa", destaca.
Pötter lembra também que outro benefício é a maior padronização dos animais via inseminação com o uso de semen de touros provados com alto valor genético. "No caso das propriedades que fazem parte de programas de melhoramento genético, é uma ferramenta indispensável, pois permite a utilização de outras tecnologias, como o acasalamento dirigido. Através do acasalamento dirigido, por exemplo, conseguimos maximizar características, corrigir deficiências e padronizar o rebanho", explica.
Um caminho nesta disseminação genética é a comercialização por meio de centrais de inseminação. Diversas empresas contratam os exemplares e fazem a coleta que é comercializada para uma gama de produtores. A Conexão Delta G conta com pelo menos 41 touros Hereford e Braford em centrais, número que deve aumentar após a finalização da temporada de vendas da primavera.
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