A inseminação artificial está consolidada como uma das ferramentas fundamentais para o futuro da pecuária brasileira, conforme comprovam os dados do último balanço sobre 2020 divulgado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). A técnica está presente em 77% dos municípios do país. Para a Conexão Delta G, estes bons resultados em tempos difíceis ajudam os produtores a serem mais criativos e a investir cada vez mais em qualidade durante todo o processo produtivo.
Nesse sentido, de acordo com a presidente da entidade, Patricia Wolf, os empresários da Conexão Delta G são unânimes no conceito da utilização da Inseminação Artificial (IA) e Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) como ferramenta essencial para obter melhores resultados. “Temos os acasalamentos baseados nas informações que o Programa de Acasalamentos Dirigidos (PAD) gera a partir dos animais disponíveis nos Sumários de Touros Hereford e Braford e, invariavelmente, buscamos nos criatórios dos nossos parceiros os melhores exemplares e os reproduzimos através desta biotecnologia tão útil e consagrada”, destaca.
Patrícia afirma que há bastante espaço para incrementar a utilização da IA/IATF, lembrando que, segundo relatório da Asbia, 25% das matrizes no Rio Grande do Sul são inseminadas e em todo Brasil ainda não chegou a 20%. “O mercado de sêmen é cada vez mais promissor no Brasil, temos muito espaço para crescer, inclusive no comparativo ao sêmen importado, ainda bastante utilizado por aqui”, observa.
A avaliação genética, com a introdução da genômica, ganha em qualidade de prever resultados, ressalta a dirigente. “O foco dos criadores em bons animais passa pela demanda de mercado. Uma delas é que os produtos nasçam sem ter auxílio, então fomos atrás do Índice de Facilidade de Parto, lançado em 2020. Este é um dos fatores que faz com que, cada vez mais, o mercado de sêmen se fortaleça e a pecuária de corte nacional ande firme e em frente”, conclui Patricia.
Foto: Rodrigo Alves Vieira/Divulgação
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