A pauta da retirada da vacinação contra a Febre Aftosa no Rio Grande do Sul também repercute no mundo dos remates. Segundo o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, esta movimentação para a mudança de status dos gaúchos pode trazer benefícios nos negócios com os Estados vizinhos, como Santa Catarina e Paraná. Os catarinenses e paranaenses já possuem esta distinção pleiteada junto ao Ministério da Agricultura.
Para Silva, no momento em que os status sanitários forem igualados, haverá uma abertura de mercado maior para os criadores gaúchos. "Já que o status será o mesmo, eu diria que neste ponto de vista há um ganho significativo, apesar de que será algo que só vamos poder quantificar na sequência. Mas, indiscutivelmente, é um ponto muito positivo esta equiparação do status sanitário com todos os Estados da região", destaca.
Entretanto, a preocupação, conforme o diretor da Trajano Silva Remates, é cuidar fortemente a questão da fiscalização para que não aconteça nenhuma ocorrência que prejudique o mercado de compra e venda. "Essas ocorrências podem inviabilizar a comercialização não só para o Brasil, mas para o mundo. Este status precisa ser acompanhado de fiscalização. Sem uma fiscalização forte, presente e eficaz, ficaremos apreensivos", declara.
A vacinação contra a Febre Aftosa no Rio Grande do Sul teve seu início antecipado para o próximo dia 16 de março.
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