A Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu) realizou nesta quinta-feira, 29 de agosto, a Vitrine do Queijo de Búfala. A mostra, em parceria com o Núcleo de Inspeção, Inovação e Sustentabilidade em Alimentos de Origem Animal (Inspinova), ligado à Ufrgs, apresentou inúmeras possibilidades de receitas usando esses derivados.
O evento, junto à sede da Ascribu, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), foi conduzido pelas professoras da Faculdade de Veterinária da Ufrgs, Amanda de Souza da Motta e Márcia Monks Jantzen. Em meio a degustações de produtos como ricota, creme de ricota com alho, mussarela, burrata, manteiga, leite e queijo minas frescal de búfala, foram repassadas informações importantes referentes aos bubalinos.
O leite de búfala, por exemplo, é o segundo mais produzido no mundo e, além de ter um maior rendimento, é fonte de vitaminas A, B2 e D. Também possui baixo teor de colesterol e sódio na comparação com o leite de bovinas.
Amanda afirmou que os derivados de leite de búfala ainda geram uma certa curiosidade nas pessoas e que esta cultura precisa ser mais disseminada, embora admita que o consumo tem crescido nos últimos tempos. “A gente começa a ver mais no mercado, vemos muitos produtos de outros estados, mas os nossos derivados locais de leite de búfala vem crescendo em ofertas”, observa. No entanto, a médica veterinária sugere que faltam mais produtores para fornecer a matéria prima a ser processada.
Já o vice-presidente da Ascribu, Raphael Gonçalves, disse que “o búfalo virou a chave”, já que hoje a espécie para leite tem um aumento exponencial. “Tanto em Minas Gerais como em São Paulo, é impressionante o crescimento do búfalo para leite. Muitos produtores estão abandonando a carne de corte e vindo para leite”, constata. Entre os fatores apontados por Gonçalves ele cita a qualidade do leite, a rusticidade do búfalo e o valor dos produtos derivados de leite de búfala”.
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