O ano de 2019 foi marcado por inovações e avanços tecnológicos para a SLC Agrícola, uma das maiores produtoras mundiais de grãos e fibras, focada nas culturas de algodão, soja e milho. Segundo o CEO da empresa, Aurélio Pavinato, a companhia investiu fortemente em pilares como pessoas, processos e tecnologia por meio de capacitações e investimento em agricultura digital.
“Hoje, temos uma equipe estável, bem treinada e engajada. Estamos gerando oportunidades por meio de uma diversidade interessante de capacitações EAD e também oferecemos EJA para Ensino Fundamental e Médio. Para isso, construímos um espaço de inclusão digital em todas as unidades.”, afirma Pavinato. No último ano, os colaboradores tiveram 74 horas de desenvolvimento e capacitação, e houve expressiva redução de turnover, com índice de 15%, frente a um registro de 40% em 2013. Outro número significativo da área de gestão de pessoas no último ano foi a queda do analfabetismo, que chegou a 70% na comparação com 2016. “O maior grau de escolaridade está contribuindo para o aumento da eficiência operacional, da produtividade e para a geração de menor custo de produção, entre outros fatores que tornam o negócio mais eficiente”, explica o CEO.
Para 2020, a área seguirá seu movimento de evolução dos processos com foco em inovação e digitalização. Uma das iniciativas já em andamento neste ano é a ferramenta de inteligência artificial voltada à otimização dos processos seletivos, a Gupy. Também são desafios a manutenção de importantes prêmios nacionais conquistados em 2019.
Em relação às ações voltadas à inovação, um dos grandes destaques do último ano foi a realização do programa AgroExponencial, com previsão de início de mais uma edição nos próximos meses. A iniciativa gera a conexão da empresa com startups para buscar soluções à desafios internos.
Entre os investimentos em tecnologia, importante pilar que garante a eficiência da empresa, vale ressaltar a implementação do Centro de Inteligência Agrícola (CIA) em todas as Fazendas e na Matriz, que permite o controle dos indicadores operacionais e gerenciais. Outra iniciativa foi a ativação de cobertura de internet 4G em 5 unidades produtivas e nossa estratégia é ter 100% das fazendas com 4G até o final de 2020, já que conectividade é elemento-chave para a execução dos programas da agricultura digital. “Com isso, foi possível utilizar sistemas que aprimoraram o manejo de pragas e doenças, além de intensificar a aplicação de defensivos de forma direcionada e localizada, o que pode gerar até 90% de economia em defensivos agrícolas”, garante Pavinato. Em 2020, será o ano de maior investimento em agricultura digital, momento em que estamos implantando em escala comercial várias tecnologias testadas ao longo dos últimos anos, com o objetivo de aumentar a produtividade e reduzir os custos”, observa.
Sobre o mercado mundial de commodities, o dirigente lembra que as cotações globais da soja e algodão operaram em 2019 em valores abaixo das cotações históricas das culturas e mesmo assim a empresa tem garantido adequada rentabilidade.
Em relação às previsões para 2020, Pavinato tem visão otimista. “Se considerarmos as projeções sobre área plantada, produtividade, custo e preços, estimamos manter um bom nível de rentabilidade. E ao levar em conta o engajamento e potencial de nossas equipes, tenho certeza de que teremos energia e competências necessárias para juntos encontrarmos soluções para qualquer desafio.”, garante o CEO.
Foto: Nilson Konrad/Divulgação
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