top of page
  • Foto do escritorAgroEffective

Conscientização do consumidor foi alvo do Ibraoliva no ano de 2023


O ano de 2023 foi de uma atuação muito forte do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), principalmente,e em relação à divulgação da qualidade do produto do azeite de oliva extravirgem brasileiro em comparação com o produto rotulado como tal vindo de outros países mas que não possuem tais características. A entidade trabalhou para alertar consumidores e autoridades sobre a questão da falsificação dos produtos e a inadequada classificação de óleos vindos de outros países.


Conforme o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, tudo começou a partir da campanha lançada na Abertura da Colheita da Oliva, em Encruzilhada do Sul (RS), com o título “Azeite de Oliva Virgem não é Extravirgem. Não se deixe enganar”, e foi intensificada a partir da Expointer, quando um painel com técnicos do Ministério da Agricultura apresentou que 84% dos produtos importados são fraudados, além de uma audiência da Assembleia Legislativa. “Foi muito produtivo com o esclarecimento de várias dúvidas e permanecemos trabalhando no combate às fraudes de rótulos no Brasil”, pontua Fernandes.


O ano também foi marcado pelo recorde na produção com 580 mil litros de azeite de oliva produzido no Rio Grande do Sul, 29% de aumento em relação à safra anterior. Além disso, o dirigente destaca diversas atividades e eventos realizados para a promoção do produto e qualificação da produção. Destaca inicialmente a participação no South Summit Brazil, em Porto Alegre (RS), com discussões para as ações de inovações e de aproveitamento de resíduos. “Tudo isto foi muito bem debatido e pontuado nesta edição do evento”, reforça.


Outra ação lembrada por Fernandes foi o Selo Premium realizado em maio e entregue em agosto durante a Expointer e que qualifica o azeite gaúcho. “Também no mesmo mês ocorreu a reeleição da diretoria do Ibraoliva, a qual estou à frente como presidente. Com muito orgulho tomamos posse na Assembleia Legislativa para um mandato de mais dois anos”, ressalta, lembrando, ainda um um workshop sobre legislação do setor, junto com a Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS), onde foram esclarecidas várias leis que envolvem o azeite de oliva no Brasil.



Outros eventos foram lembrados pelo dirigente, como a Segunda Festa do Azeite, em Caçapava do Sul (RS), com recorde de venda e de público, e que já está consolidada, se encaminhando para a sua terceira edição em 2024. Além disso, a segunda edição do Olivas no Cais, em parceria com o Cais Embarcadero, teve um público expressivo, com apresentações de workshops e palestras visando a divulgação do azeite gaúcho e brasileiro. Para finalizar os trabalhos do ano, no dia primeiro de dezembro aconteceu a Primeira Conferência da Saudabilidade do Azeite de Oliva Extravirgem, em Encruzilhada do Sul (RS), com especialistas na área de saúde.


Atuações nacionais também foram destacadas pelo presidente do Ibraoliva, como uma missão à Brasília para debater a questão tema da campanha do ano. “Também acompanhamos a abertura do núcleo da entidade no Paraná, já iniciando com alguns produtores que estão à frente do processo e com uma evolução muito importante para a olivicultura brasileira”, informa.


Em âmbito internacional, a entidade realizou duas missões especiais para Madri, na Espanha, quando ocorreram reuniões com o Conselho Oleícola Internacional. “Na primeira eu estive representando a entidade e na segunda missão foi vice-presidente Flávio Obino Filho, que teve a oportunidade de explanar todas as dificuldades do setor de enfrentar um mercado desleal”, acrescenta, lembrando ainda o reconhecimento global obtido pela entidade pela famosa publicação do setor, Flos Olei, pela promoção da olivicultura no Brasil.


Para 2024, Fernandes salienta que o Ibraoliva trabalhará pontos como a economia circular, incentivando os produtores e empresas do setor neste quesito, além de tocar fortemente no quesito da sustentabilidade. “A produção de azeite no Brasil está envolvida com esta temática muito importante para o futuro, não só da olivicultura, mas do nosso planeta”, conclui.

bottom of page