O melhoramento genético moderno de gado de corte foi apresentado pelo vice-presidente da Conexão Delta G, Bernardo Potter, na Arena Digital da 34ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O espaço, inédito no evento, atraiu diversos visitantes na manhã desta sexta-feira, 23 de fevereiro, em Capão do Leão (RS).
De acordo com Potter, a carne é o melhor parceiro do arroz no momento da alimentação. “A pecuária emprega muito menos maquinário porque usa mais recursos humanos, mão de obra, mas tem muita tecnologia aplicada por trás do melhoramento genético, como genômica e clonagem”, afirmou.
Segundo ele, em relação ao Brasil, o melhoramento genético do gado de corte iniciou pelo Rio Grande do Sul, com o programa da Conexão Delta G no começo da década de 70. “A partir daqui foi exportado para os demais Estados do país. E tudo que tem hoje no Centro e Sudoeste do Brasil deve-se a esse melhoramento genético”, recordou.
O vice-presidente da Conexão Delta G, questionado, também explicou sobre as diferenças e vantagens da ciência e tecnologia utilizadas no Brasil na comparação com grandes produtores mundiais. “Em relação ao primeiro mundo, Estados Unidos, Europa, Austrália e Nova Zelândia, temos uma grande vantagem: muita terra ainda disponível, algo que eles já não têm, assim como mão de obra”, comparou.
Potter, entretanto, destacou que objetivos diferentes são adotados pelos produtores nacionais e os estrangeiros. “Nós selecionamos sobre pastagens, eles selecionam sobre grãos e confinamento, mas já estamos tendo uma receptividade muito boa e um bom reconhecimento dos Estados Unidos e Austrália do nosso melhoramento genético”, finalizou.
Foto: Leandro Vieira/Divulgação
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