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Federarroz orienta produtores a aderirem a leilões de apoio

  • Foto do escritor: Nestor Tipa Júnior
    Nestor Tipa Júnior
  • há 6 horas
  • 2 min de leitura
Entidade avalia que mecanismos anunciados pelo governo são estratégicos para reduzir estoques e mitigar prejuízos no setor orizícola gaúcho (Foto: Paulo Rossi/Divulgação)
Entidade avalia que mecanismos anunciados pelo governo são estratégicos para reduzir estoques e mitigar prejuízos no setor orizícola gaúcho (Foto: Paulo Rossi/Divulgação)

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) está orientando os produtores gaúchos a aderirem aos leilões de apoio à comercialização e ao escoamento de arroz anunciados pelo governo federal, em meio à crise enfrentada pelo setor orizícola no estado.


A orientação consta em nota divulgada pela entidade após a publicação de portaria interministerial dos ministérios da Agricultura e Pecuária, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento e do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar. O ato autoriza a realização de leilões com subvenção econômica por meio do Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e do Prêmio para Escoamento de Produto (PEP).


No comunicado, a Federarroz informa que a adesão dos produtores aos mecanismos disponibilizados pelo edital se apresenta como medida estratégica neste momento. A entidade avalia que se trata da última oportunidade de acesso a instrumentos dessa natureza antes do início da colheita da safra 2025/2026.


Segundo a nota, a participação nos leilões pode colaborar para a redução dos estoques de passagem nos próximos meses e contribuir para a recomposição do mercado. A medida, conforme destaca a entidade, também ajuda a formar preços mais condizentes com a realidade do setor na próxima safra.


Atualmente, os produtores de arroz acumulam prejuízos médios entre R$ 20,00 e R$ 30,00 por saca comercializada. A persistência desse cenário, aponta a Federarroz, pode inviabilizar a atividade no Rio Grande do Sul, responsável por mais de 70% da produção nacional.


A entidade alerta que a continuidade desse quadro coloca em risco a segurança alimentar do país a partir do próximo ano, reforçando a necessidade de resposta imediata à crise que atinge a orizicultura gaúcha.

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