Enapecan terá painel sobre mecanização nos pomares

Especialistas esperam a apresentação de novidades que possam viabilizar pequenos produtores a reduzirem mão de obra na colheita (Foto: Divulgação)

Estimular as indústrias metal mecânicas para que desenvolvam equipamentos para a pecanicultura é um dos desafios do painel “Tecnologias para redução da mão de obra pela mecanização na produção de noz-pecã”. As palestras sobre o tema estão inseridas na programação do 2° Encontro Nacional da Pecanicultura. O evento ocorre nos dias 6 e 7 de novembro em Cachoeira do Sul (RS).

O moderador do painel será o coordenador técnico do Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), Jaceguáy Barros. Segundo ele, para algumas atividades, os pecanicultores já contam com máquinas e equipamentos que são usados no cultivo de uva, de pêssego, de maçã e de outras frutas, que são úteis nos pomares de pecan. “Porém, nós temos algumas situações específicas da nogueira-pecã e para as quais a gente ainda carece de uma solução. O que a gente tem visto é um desenvolvimento maior na parte máquinas e equipamentos para o beneficiamento e industrialização, ou seja, o pós-colheita”, detalha.

Barros também explica que os pontos críticos hoje para a cultura são as podas e a colheita propriamente dita. Ele detalha que o tema também fará parte do ENAPecan, especificamente sobre poda mecanizada. “E, com relação à colheita, eu diria que é o ponto mais crítico”, afirma. A expectativa do moderador é que o painel apresente novidades com relação a equipamentos para colheita. Segundo Barros, os equipamentos existentes são projetados para grandes e médios pomares e é preciso viabilizar a mecanização também para pequenos produtores.

O painel sobre mecanização será realizado no dia 6 de novembro, à tarde. No mesmo dia também poderão ser acompanhados os painéis “Organização do setor, mercado interno e exportação”, “Queda de frutos e redução de produtividade” e “Inovações para o manejo do pomar”. O 2° ENAPecan é uma realização do IBPecan em conjunto com a Prefeitura de Cachoeira do Sul, Emater e Embrapa. Possui o apoio de Pecanita, LM Parceria Rural, Pró-Pecã, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ulbra e Sebrae.