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SIA leva debate da COP 28 para o campo e o quanto isso afetará a produção


Com o objetivo de ampliar os canais de comunicação com os produtores e agentes ligados ao agronegócio, a SIA - Serviço de Inteligência em Agronegócios, semanalmente recebe especialistas para discutir temas de relevância. O programa Giro SIA - Atualização Semanal do Mundo Agro, veiculado no canal do You Tube da empresa, é apresentado pelo gerente técnico Armindo Barth Neto. O programa vai ao ar todas às segundas-feiras, às 20h.


Em um episódio recente, a gerente de sustentabilidade da SIA, Helen Estima, tratou da COP 28, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, e sobre como o agro tem sido pautado como uma principais fontes para segurar as mudanças climáticas. “A grande emissão de gases de efeito estufa, que tem aumentado a temperatura da terra, pode ser revertida se parte desses gases forem sequestrados para dentro do solo e é aí que o agro entra como principal fonte auxiliar para reduzir essas mudanças climáticas”, explicou o Armindo Barth Neto, ao justificar o tema do programa.


Entre os temas da COP que mais afetarão o setor está a mudança da matriz energética, saindo da exploração do petróleo para o uso de fontes renováveis. “Vai influenciar diretamente o agro porque a grande força de trabalho no campo de maquinários é pautada a diesel e isso deve mudar para fontes elétricas ou biocombustíveis”, relata Barth Neto. Segundo ele, esta possível migração para biocombustíveis, tanto de cana de açúcar quanto de etanol produzido de milho, se transforma, também, em oportunidade para os produtores.


Além disso, o gerente da SIA destaca os compromissos assumidos pelo Brasil com metas audaciosas, mas promissoras, que levarão o país a incentivar e a financiar uma tendência produtiva do agronegócio e sistemas mais sustentáveis de produção, principalmente Integração Lavoura Pecuária e recuperação de áreas degradadas. “Recentemente o governo lançou um programa para recuperação de pastagens degradadas que vai fornecer recursos para recuperar mais de 40 milhões de hectares via ILP ou produção agrícola”, detalha Bart Neto, ressaltando que esse será um dinheiro direto na mão do produtor e que vai resultar em maior produção de alimentos. “Com os recursos, será mais fácil para produzir alimento e também reduzir emissões de gás, porque áreas de pastagens degradadas são pouco produtivas e, além disso, muitas delas são tocadas com uma pecuária de baixa produção. Isso representa também a emissão de gases de efeito estufa”, explica.


O Giro SIA tem por objetivo receber convidados para debater eventos importantes que aconteceram durante a semana, tanto no mercado quanto na produção. A SIA também quer discutir o que está acontecendo dentro das fazendas, os desafios enfrentados pelos produtores e os manejos mais importantes. Nos episódios anteriores, o Giro SIA recebeu os gerentes técnicos do Mato Grosso, Amir Sessim e do Paraná, Juarez Tomazi Filho. Para acompanhar, basta se inscrever no canal da consultoria em www.youtube.com/siabrasiloficial.

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