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Profissionalização no campo requer gestão qualificada de cabanhas


No meio dos equinos, com valorizações constantes nos preços de animais e crescimento de negócios, é importante os criadores terem noção de que realizar a administração de uma cabanha precisa ser muito próxima ao que é uma empresa. Por isso o Centro Gaúcho de Formação em Equinocultura (Cegafe) promove entre os dias 23 e 26 de julho a segunda edição do ano do curso de Administração de Cabanhas. Durante os quatro dias, os participantes estarão com especialistas de diversas áreas abordando temas que podem auxiliar no desenvolvimento do trabalho na propriedade. O curso será realizado na Cabanha Sabiendas, em Viamão (RS).

Conforme o diretor do Cegafe, Daniel Schneider, o curso serve como uma espécie de preparação para novos administradores e reciclagem para os mais experientes. "O objetivo do curso é preparar, capacitar e reciclar, novos criadores e criadores já com experiência para as mudanças do agronegócio equestre. Novas tecnologias de criação e manejo estão surgindo e o público precisa se atualizar", salienta.

Schneider lembra que o curso tem espaços dedicados desde a área técnica e de manejo até a parte de gestão e marketing. "A ideia é entender e conhecer as formas de manejo de saúde e bem-estar animal, além de saber organizar a gestão administrativa. E o principal é saber adequar tudo isso às relações de trabalho e interpessoal entre os colaboradores", observa.

Segundo o diretor do Cegafe, para o administrador ter uma boa gestão da sua cabanha é importante que o criador tenha noção de três pilares básicos: saúde animal, planejamento estratégico e gestão financeira. "Na minha opinião é o que vai sustentar todo o trabalho a ser desenvolvido. Tendo o domínio destes fatores ele poderá comandar o negócio, mas nunca esquecendo as características de um líder", salienta.

No quesito saúde animal, Schneider observa que o administrador precisa estar atento com itens como nutrição, pastagens, manejo reprodutivo e cuidados com manadas à campo e cavalos à galpão, pois será quem vai tomar as principais decisões e fazer os investimentos em insumos, além de decidir a equipe de trabalho. Já em relação ao planejamento estratégico, o diretor do Cegafe avalia como um dos principais ítens para o equilíbrio da cabanha. "A partir daí se decide a genética que será seguida, é necessário conhecer as famílias dos animais que serão trabalhados, qual modalidade será o foco, número de éguas no plantel e garanhões que serão utilizados, entre outros fatores", ressalta.

Schneider destaca também que na gestão financeira o administrador precisa ficar de olho e se familiarizar com termos como custo fixo, custo variável e preço. "Nesta hora que o proprietário saberá o quanto gasta e aliado ao planejamento estratégico o criador poderá saber quais serão os ganhos com os seus produtos. Ele saberá o quanto investe em um potro, o quanto é importante em termos genéticos e a que preço ele pode chegar", explica.

Mais informações e inscrições podem ser obtidas através do link www.cegafe.com.br.

Ministrantes do curso

Manejo Nutricional - Ricardo Larrosa (diretor comercial da Supra, médico veterinário e doutor em Nutrição de Equinos)

Manejo Reprodutivo e Sanitário - Eduardo Malchitsky (doutor em Reprodução pela UFRGS e professor da Ulbra)

Manejo de Pastagens - Caroline Feijó (engenheira agrônoma)

Manejo de Manadas e Galpão e Análise Morfológica Para Compra dos Animais - Marcelo Montano Coelho (médico veterinário e técnico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos)

Gestão de Equipes de Trabalho - Daniel Schneider (psicólogo e pós-Graduado em Psicologia Organizacional)

Gestão Financeira - Márcio Gonçalves (administrador de empresas)

Gestão de Marketing - Thales Silveira (gerente de Marketing da Trajano Silva Remates)

Relação com a Mídia - Nestor Tipa Júnior (jornalista, diretor de planejamento da AgroEffective)

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