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FecoAgro/RS

FecoAgro/RS avalia que Plano Safra mostra reconhecimento ao setor


Os recursos de R$ 202,88 bilhões do Plano Agrícola e Pecuário para o período 2016/2016 anunciados nesta quarta-feira, 4 de maio, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), pela presidente Dilma Rousseff e pela ministra da Agricultura, Kátia Abreu, o que representou uma alta de 8% em relação à safra passada, mostra a relevância do setor para a economia brasileira. A avaliação é do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires.

De acordo com o dirigente, as medidas anunciadas podem ser vistas como um reconhecimento para o setor agropecuário. Pontos como linhas de crédito para a cadeia leiteira e para a pecuária de corte foram considerados positivos. "Temos um aumento de recursos e um reconhecimento dos governos que nos últimos anos fizeram um esforço muito grande de incentivar a agricultura. Houve sempre um crescimento de volume de recursos", afirma.

O questionamento do presidente da FecoAgro/RS fica por conta agora do momento político que vive o país. Na visão de Pires, o grande ponto de interrogação que fica aos produtores é que se este plano vai ser para valer. "Não trabalhamos com posicionamentos favoráveis ou contrários sobre o tema da política nacional, pois não é esta nossa função como entidade, mas colocamos como pergunta se este plano será cumprido em uma eventual troca de governo", observa.

O presidente da FecoAgro/RS considera que este aumento de recursos para o agronegócio seja entendido como um recado para os governos investirem cada vez mais no setor. "Independentemente de quem ficar no governo acreditamos que existe um grande reconhecimento do setor de que o agronegócio tem dado uma boa resposta para o desenvolvimento do país. Somos os balizadores das exportações e somos o setor que mais segurou empregos no país", ressalta.

Sobre o plano da Agricultura Familiar, anunciado na terça-feira, dia 3 de maio, Pires destaca pontos positivos, como incentivos para culturas que vem sofrendo com redução de área ao longo dos anos, como o milho, que terá juro diferenciado para os pequenos produtores. "Sempre defendemos que precisamos ter políticas diferenciadas para culturas que estão decrescendo em área como é o caso do trigo e do milho", salienta.

O presidente da FecoAgro/RS considerou positiva a antecipação do anúncio do Plano Safra, medida já pleiteada pelo setor há anos, mas lamentou que neste ano não houve discussão e participação das entidades setoriais como em programas anteriores. Pires também avalia que a manutenção das taxas de juros, que tiveram reajuste menor que 1%, já era esperada.

Foto: José Cruz/Agência Brasil

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