O arroz produzido no Rio Grande do Sul é livre de resíduos de agrotóxicos e contaminantes. É o que indicam os resultados do último levantamento do Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes, que faz parte do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal), organizado pelo Ministério da Agricultura, divulgado no Diário Oficial da União por meio da portaria 52, de 16 de junho de 2016. Das amostras do ano safra 2014/2015 analisadas pelo programa, tanto de arroz polido quanto de arroz integral, todas apresentaram a conformidade exigida pelo plano, não sendo constatadas a presença de resíduos de agrotóxicos não autorizados, assim como resíduos de agrotóxicos e contaminantes acima dos limites máximos permitidos pela legislação em vigor.
Segundo o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Henrique Dornelles, isto significa profissionalismo e responsabilidade dos produtores do Estado em conjunto com o trabalho do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) para conscientizar os agricultores. "Esse status, que foi ratificado, aumenta ainda mais nossa responsabilidade como produtores de alimentos. Alimento esse que inclusive serve à alimentação de recém nascidos. Fico orgulhoso de ser representante de produtores responsáveis, que aplicam defensivos conforme recomendação", ressalta. O PNCRC/Vegetal é uma das ações desenvolvidas pelo Ministério da Agricultura para incentivar a adoção de boas práticas agrícolas para reduzir o uso de agroquímicos nas lavouras. O programa tem como função inspecionar e fiscalizar a qualidade dos produtos de origem vegetal produzidos em todo o território nacional, em relação à ocorrência de resíduos de agrotóxicos e contaminantes químicos e biológicos. São monitorados produtos de origem vegetal destinados ao mercado interno e à exportação.