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Resolução publicada nesta quarta-feira, 14 de agosto, pelo Banco Central do Brasil, autoriza a prorrogação das parcelas das operações de crédito rural de custeio destinadas à cultura do arroz. Em decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), as instituições financeiras podem prorrogar o vencimento das parcelas vencidas ou vincendas em julho e agosto de 2019.
O pagamento dos valores prorrogados poderão ser efetuados em até três parcelas mensais e consecutivas, com vencimento da primeira em outubro de 2019. A resolução informa ainda que as parcelas objeto da prorrogação devem ser atualizadas pelos encargos contratuais de normalidade, mantendo-se as mesmas fontes de recursos. Podem ser abrangidas as operações de custeio rural com cobertura do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou com cobertura de valor rural, excluindo-se o valor referente à indenização recebida.
O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, salienta que esta foi uma importante vitória das entidades para tirar a pressão de oferta no mercado de arroz e deixar um fôlego maior para os produtores honrarem seus compromissos. "Isto deve trazer uma mudança imediata no mercado em função de tirar essa pressão da oferta", destaca.
Conforme o presidente da Federarroz, o trabalho continua na busca de uma solução para as questões estruturais com relação à lavoura de arroz e seus altos custos de produção. Além disso, será retomada em Brasília a pauta do endividamento para achar uma solução para o setor.