Arco recebe inscrições de ovinos de todo o Brasil para a Expointer 2025
- Ieda Risco
- há 16 minutos
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A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) está com inscrições abertas para os ovinocultores que desejarem levar seus animais para a Expointer 2025. Podem se inscrever associados de todo o Brasil até o dia 28 de julho. A entidade espera receber expositores de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, além dos gaúchos.
O presidente da Arco, Edemundo Gressler, estima que as recentes comercializações em feiras e os resultados obtidos na edição passada sejam motivadores para levar um grande número de ovinos ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). “As associações e seus dirigentes têm demonstrado este bom momento que seus criadores vêm fazendo na comercialização”, justifica. Segundo Gressler, a virada de 2024 para 2025 se mostrou muito promissora para o setor.
O dirigente também enaltece o trabalho que vem sendo realizado pelas associações promocionais de raça. “Fizemos uma reunião há pouco tempo com os dirigentes dessas associações, e existe um engajamento de promoverem a apresentação de suas raças”, relata. Ele também adianta que, novamente, haverá a presença de jurados internacionais na Expointer, abrilhantando os julgamentos. “Isso motiva e nos leva a acreditar que, novamente, teremos uma Expointer onde a ovinocultura será um ponto alto de presença e de qualidade genética das raças apresentadas”, observa.
Sobre o período de inscrições, Gressler destaca que a prorrogação até o final de julho foi em atendimento ao pedido dos criadores. Segundo ele, havia uma preocupação quanto a alguns animais ainda não estarem prontos, em seu desenvolvimento, para que as cabanhas tivessem segurança em os inscreverem.
A Arco alerta que os criadores devem buscar informações sobre as exigências contidas na Circular de Inscrição, disponível no site da entidade. Alguns requisitos de fertilidade, peso e altura de lã são importantes para que os criadores não tenham seus animais cortados na admissão, podendo variar conforme a raça. “No quesito fertilidade, por exemplo, as fêmeas, a partir de determinada idade, têm que ter gestado e parido, sendo isso comprovado através da inspeção ao pé da mãe ou por estarem com cordeiro ao pé.
Também podem, se não estiverem já com cordeiro ao pé ou paridas, passar por diagnóstico de gestação por ultrassonografia. Se estiverem vazias, sem cria ao pé, e não tiverem um produto, essas fêmeas serão cortadas”, exemplifica a superintendente de Registro Genealógico da Arco, Magali Moura. Ela conta, ainda, que nesta Expointer haverá coleta de material genético de grandes campeões, reservados, terceiros e quartos lugares — machos e fêmeas — para comprovação, via DNA, de parentesco paterno.
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