A cultura do trigo no Rio Grande do Sul está em desenvolvimento. A perspectiva da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) é que no próximo mês se inicie a colheita em algumas regiões. Entretanto, o mercado segue sendo o desafio maior do produtor nesta safra.
Segundo o presidente da entidade, Paulo Pires, existe um desenvolvimento das lavouras, com muitos lugares no Rio Grande do Sul que, em meados de setembro, se estará colhendo trigo em alguns lugares. “Até agora o clima se comportou de uma forma neutra. Tivemos alguns problemas pontuais, mas de maneira geral não houveram problemas como o frio e geadas”, destaca.
Para o dirigente, mesmo sendo cedo uma avaliação, dependendo ainda das condições climáticas para este segundo semestre neste momento de desenvolvimento da cultura, a maior preocupação é com a liquidez do trigo. “Temos um cenário em que a exportação não é favorável. Não temos a mínima organização de como vai funcionar a questão do preço mínimo. Esta é a grande expectativa do produtor. E esperamos que estes próximos meses sejam de clima favorável”, salienta.
Pires reforça que o grande desafio hoje do trigo no Rio Grande do Sul é o mercado “Ele está bastante complicado com preços baixíssimos e o mercado internacional, com aquela opção que batalhamos tanto de dar esta liquidez para a safra do Rio Grande do Sul, está bastante difícil pois existe uma oferta abundante de trigo no mundo”, complementa.
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