Mercado pecuário de leilões sofre oscilações no primeiro semestre por efeitos do clima
- Artur Chagas
- há 4 dias
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O primeiro semestre foi marcado por variações no mercado pecuário de leilões. O diretor da Trajano Silva Remates, leiloeiro Marcelo Silva, recorda que o ano começou com boas perspectivas para a pecuária. Segundo ele, em um primeiro momento, havia uma tendência positiva para a pecuária em geral. No entanto, se enfrentou em um primeiro momento uma seca no início do ano e, depois, excesso de chuvas na segunda quinzena de junho, provocando assim uma oscilação bastante forte neste mercado durante os primeiros seis meses do ano.
Já para o segundo semestre, Silva constata que a questão do excesso de chuvas ainda permanecerá prejudicando a produção nas lavouras e fazendas. Outra dificuldade no horizonte é o aumento para 50% na taxa de importação de produtos brasileiros determinada pelo governo norte-americano. "Isso reflete diretamente não só sobre a pecuária em geral, mas em várias outras categorias. Os próprios leilões têm menos animais para vender, os números nos valores em quilo diminuíram bastante e até alguns frigoríficos estão em compasso de espera", detalha.
Por fim, o diretor da Trajano Silva Remates disse esperar que o quadro seja revertido, numa referência ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos. “Porque, se não mudar, teremos uma primavera morna no que se refere à comercialização de animais em geral”, pontua. Silva disse ainda torcer para que haja uma reversão da decisão norte-americana de sobretaxar produtos brasileiros “para que as negociações possam voltar à normalidade”, complementa.
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