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Evento na Agptea debate segurança alimentar no Brasil na Expointer


O combate efetivo à fome no país passa pelo fomento à educação e à vontade política. A superintendente de Educação Profissional do Rio Grande do Sul (Suepro) enfatizou que o Brasil teve uma série de políticas que nos últimos anos foram desconstituídas e enfraquecidas. Tamires Fakih ressaltou a importância de olhar para isso. Destacou também que aqui se produz alimento, mas falta vontade política para modificar esse cenário.


Durante palestra no auditório da casa da Agptea, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), dentro da programação da 46ª Expointer, Tamires observou que são 33 milhões de pessoas passando fome no país, sendo essa uma pauta mais que urgente a ser resolvida. Lembrou que o Rio Grande do Sul é um estado acima da média na questão da segurança alimentar, na comparação com estados do Norte e Nordeste, que sofrem muito em decorrência da falta de políticas na área. É que aqui no estado, segundo ela, existe uma segurança alimentar maior também porque é investido bastante na questão educacional e técnica.


De acordo com o estudo de Tamires, pessoas negras chefes de família são as que mais sofrem com a falta de segurança alimentar. Para a superintendente, monoculturas como a soja afetam muito a distribuição de renda. “É preciso existir um modo de organização para suprir as diferenças sociais e culturais”, pontuou. A superintendente concluiu que, atualmente, são 157 escolas em todo o estado com 11 eixos tecnológicos diferentes, com muitos cursos desde a área de recursos naturais, onde estão os cursos de agronegócio e técnicos agrícolas, e também outros relacionados à área da saúde, além do curso normal, licenciatura, e a parte pedagógica, onde se tem formação de docentes também atrelados ao ensino médio.

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