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Venda de animais na região Sul movimenta mercado de búfalos

  • Foto do escritor: Ieda Risco
    Ieda Risco
  • há 2 horas
  • 2 min de leitura
Ascribu celebra ações descentralizadas para divulgação das potencialidades da bubalinocultura (Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective)
Ascribu celebra ações descentralizadas para divulgação das potencialidades da bubalinocultura (Foto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective)

Apesar da dificuldade de abater em frigoríficos da região, o mercado de bubalinos na zona Sul do Rio Grande do Sul deu uma aquecida nas últimas semanas. Vendas recentes registraram o interesse de criadores de cidades próximas à Pelotas (RS). Ao menos 27 animais foram comercializados por uma leiloeira em Capão do Leão (RS).


O último evento da Santa Rita Remates, que comemorou três anos no mercado da região, além das vendas, teve como atração o assado de uma terneira de 250 quilos proporcionado pela Estância Santa Fé. Conforme a leiloeira, o remate de animais da propriedade da família Sell, atraiu criadores de Pinheiro Machado e Rio Grande.


Na segunda geração de criadores de búfalos, Henry Sell conta que tudo começou com seu pai, Huberto Sell, em 1982. “Ele trouxe 12 búfalas do Mato Grosso do Sul e anexou a outras 12 e a um touro da Embrapa”, conta. Desde então, os bubalinos se tornaram a principal atividade da estância, localizada em Pelotas. Hoje, a Santa Fé conta com 105 matrizes e dois touros.


No recente remate, Sell destaca que as búfalas entre 630 e 670 quilos e prenhes confirmada alcançaram o preço de R$ 6 por quilo. Já os terneiros, entre 200 e 240 quilos foram vendidos por R$ 10 o quilo. Os preços seguem uma média percebida em todo o Estado. “A comercialização do búfalo em nossa região é difícil, pois muitos desconhecem a lida e a dificuldade em abater nos frigoríficos da região”, lamenta o criador.


A presidente da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos (Ascribu), Desireé Möller, celebra os resultados que as ações de divulgação da bubalinocultura estão atingindo. “Ver que em outras regiões, não só a Metropolitana, estão realizando assados e divulgando as propriedades e potencialidades da carne de búfalo, nos deixa muito orgulhosos”, afirma Desireé, complementando que não só a Ascribu, mas que as ações encabeçadas por produtores também levam o búfalo mais longe.



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