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Palestras sobre diferença entre raças e a experiência de criadores mobilizou bubalinocultores no Ceará

  • Foto do escritor: Ieda Risco
    Ieda Risco
  • há 2 horas
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A 17° edição do encontro reúne criadores de búfalos de corte e leite até o final da semana, em Fortaleza (CE) (Foto: ABCB/Divulgação)
A 17° edição do encontro reúne criadores de búfalos de corte e leite até o final da semana, em Fortaleza (CE) (Foto: ABCB/Divulgação)

As diferenças entre raças de Búfalos, a experiência de manejo em Minas Gerais, do varejo em Pernambuco e o relato de um produtor do Rio Grande do Sul, foram temas desta quarta-feira, 6 de novembro, durante o ciclo de palestras do 17º Encontro Brasileiro de Bubalinocultura. O evento, que é anual e itinerante, acontece até o próximo dia 7, em Fortaleza, no Ceará, e é organizado pela Associação Brasileira de Criadores  de Búfalos (ABCB).



O primeiro a falar foi o professor William Vale, que discorreu sobre a diferença das raças de búfalos e traçou um cenário mundial da espécie. Segundo ele, as pessoas ainda confundem muito os búfalos com os bisões e búfalos africanos. “Diferente dos búfalos domésticos das raças murrah, mediterrâneo, karabao e jafarabadi, os africanos não são aptos para nada, nem leite, nem carne, até mesmo o couro não se aproveita”, pontuou.


Na sequência, Marcelo Pimenta detalhou a Produção de Leite de búfala a pasto em Minas Gerais. Apresentou  parâmetros, indicadores e resultados. Sobre sua experiência, relatou os sistemas de manejo das suas fazendas, que são rotacionados, irrigados e a pasto de sequeiro em determinada época do ano. “Meus animais se alimentam de silagem de milho, silagem de cevada e silagem de capim, além do pasto de capim Mombaça”, contou, complementando que os alimentos que são ofertados vão depender do período que cada animal está, sendo que os lotes em lactação sempre recebem mais suplemento.


O conselheiro administrativo da ABCB, João Ghaspar de Almeida, destaca que também falou para o público de mais de 100 bubalinocultores, o criador e zootecnista Ricardo Pessoa. “O professor Ricardo, além de ser um acadêmico da área de veterinária, zootecnia, o professor Ricardo resolveu investir também no próprio varejo da carne de búfalo na cidade de Olinda, em Pernambuco. Então, além dos conhecimentos acadêmicos, trouxe os resultados do conhecimento que adquiriu ao longo dos anos com a casa de carnes de búfalo”, relatou


O produtor gaúcho Rogério Gonçalves, por sua vez, falou sobre a produção de búfalo de corte na Estância Guará, em Rosário do Sul (RS). Sua palestra, além de tratar do seu método de produção, deu destaque, também, à marca Baby Buf que apresentou ao público consumidor este ano. “Estamos lançando uma carne diferenciada de novilho jovem, porcionada, embalada à vácuo, e que vai agradar muito ao consumidor”, contou. Gonçalves também falou da história da família ao relatar que a propriedade onde está sua criação foi adquirida por seu avô, em 1918. A criação de búfalos foi iniciada pelo pai e por um tio em 1969 com animais vindos do Paraná. 



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