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Marcha de Integração começa neste final de semana


Será dada a largada neste sábado, 16 de maio, a mais uma edição da Marcha de Resistência. A prova, promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), vai reunir 48 conjuntos que desde 16 de abril estão concentrados na sede do Sindicato Rural de Jaguarão (RS). Os competidores percorrerão 750 quilômetros em 15 dias. Segundo o coordenador da Comissão de Resistência da ABCCC, Alexandre Selistre, a competição neste ano terá grandes candidatos ao título, tanto por cavalos que já tiveram resultados positivos em outras marchas quanto por filhos de reconhecido animais que também foram vencedores da modalidade. "Temos pelo menos 12 animais que já levantaram algum troféu, além de estreantes que têm retrospecto genético que garante que eles possam andar bem nesta marcha", observa. Selistre lembra que com a estiagem na Metade Sul do Rio Grande do Sul a pastagem ao longo do caminho foi prejudicada, mas que isto não vai atrapalhar a prova. "Estamos levantando a hipótese de fazer uma alimentação reforçada com fardos de alfafa para que eles tenham condições físicas para cumprir uma prova tão rígida", explica. O evento também contará com programações paralelas. No dia 23 de maio serão realizadas uma Revisão Coletiva e palestra sobre de estudos referente à marcha. A programação é gratuita e as inscrições podem ser feitas com até 72 horas de antecedência diretamente com Núcleo de Criadores de Jaguarão. Já no dia 24 de maio, o Núcleo realizará sua prova de Redomão de 21 Dias e, para encerrar o final de semana, será realizada uma Mateada a partir das 16h. A emoção da prova culmina com as etapas livres, que ocorrerão de 28 a 30 de maio. A programação paralela é gratuita e aberta ao público. Informações podem ser obtidas pelo telefone (53) 3261.1122. Inspirada nas lidas campeiras das estâncias, quando os cavalos trabalhavam até 15 dias consecutivos e percorriam, em média, 50 quilômetros diários, a Marcha da Resistência é uma prova que visa avaliar a rusticidade, resistência e capacidade de recuperação do Cavalo Crioulo. É a disputa funcional mais antiga da ABCCC e junto ao Freio de Ouro e Morfologia formam o tripé seletivo da Raça Crioula no Brasil. A Marcha é dividida em três fases: a primeira (regulada) é a jornada de condicionamento do animal, portanto não tem grande exigência de velocidade - todos os competidores saem e chegam no mesmo horário. Na segunda fase (semi-regulada) todos largam juntos e têm tempo mínimo e máximo para completar o percurso (os que excederem este tempo são automaticamente desclassificados). Já a terceira e última é livre, sem limite de tempo.

Foto: Fagner Almeida/ABCCC/Divulgação

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