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Oficina forma jurados para avaliação de ovinos na Expointer


Unânimes na programação de qualquer feira rural, os julgamentos são os momentos mais esperados pelos criadores de animais das variadas raças presentes no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Mas, afinal, quem julga esses animais? Quem é essa figura que escolhe os grandes campeões das raças? Para responder a esta pergunta, a Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (Arco) realizou na tarde desta quinta-feira, 1ª de setembro, a oficina Jurado Jovem, que apresenta o ofício a jovens estudantes interessados na ovinocultura na 45ª Expointer. O objetivo é despertar o interesse nas novas gerações e apresentar a função mais importante em uma competição, que é responsável pela manutenção dos padrões de excelência das raças.


“Quando o jurado entra em pista, ele esquece se é amigo do cabanheiro ou se já acompanha o desenvolvimento daquele animal. Ele também esquece do que pessoalmente gosta. O profissional julga conforme as determinações técnicas de cada raça”, afirma o inspetor técnico da Arco, Ronaldo Costa, que ministrou a oficina.


Reunidos na pista de julgamentos de ovinos, os estudantes aprenderam sobre a postura ética de um julgador, as categorias consideradas pela Associação e até sobre a diferença entre as rosetas de premiação da Expointer. Na segunda parte da atividade, Costa orientou como deve ser a postura dos cabanheiros para conduzir os animais nas pistas de julgamento e demonstrou estratégias de avaliação em algumas raças como Texel, Corriedale e Crioulo. “Momentos como esse são importantes para chamar a atenção dos jovens para a ovinocultura. Eles são o futuro”, completa Costa.


Para os estudantes, a oficina foi uma oportunidade para aprender sobre os julgamentos mais importantes das raças. Estudante de zootecnia na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Iasmin Mendes avalia que oficinas como essa são fundamentais para que os jovens que estão entrando na ovinocultura possam absorver experiências dos profissionais mais velhos. “Temos que aprender com eles, que estão nesse ramo há mais tempo do que nós”.


Depois de terminar o Ensino Médio, a estudante Luana Cassal, de Jaguarão, pretende fazer faculdade de Agronomia e especialização em Zootecnia. Tudo isso para seguir a tradição da família na criação de ovelhas da raça Ideal. “Eu não tinha noção de como seria um julgamento de raças voltadas para carne. É um aprendizado importante para quem quer trabalhar com isso”, comenta.

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